Mais um ano terminando...

Fim de ano chegando... época de novos projetos, muito planejamento para o ano que vem vindo e, claro, muita esperança simplesmente por ser um ano novo. Quanto poder existe no calendário!

E vai ano e vem ano, em meio a todos os planos, parece que tudo continua exatamente igual, principalmente quando fazemos listas (eu amo listas, para quase tudo faço listas) enormes e com planos que sabemos não caber na nossa atual realidade. Já aprendi que quanto mais fácil o projeto mais chances há de conseguirmos concluí-lo. Ou, pelo menos, coloco os objetivos mais fáceis no começo e deixo os que exijam muita força de vontade ou que são relacionados a bens materiais para o fim, pois, como as chances de não concluirmos quase nenhum são enormes (pelo menos pra mim), ao concluir quase a metade da lista já fico muito satisfeita. Ou seja, ao invés de emagrecer os 10 quilos tão desejados, paro no "emagrecer".

Mas o importante é o saldo positivo do ano e, mesmo não concluindo muitos projetos, o meu ano foi muito bom e feliz. Conseguimos comprar nosso terreno tão sonhado e procurado. Finalmente vamos começar a obra. O escritório está indo bem, com muito trabalho e com vários clientes novos. Minha filha se desenvolveu muito bem (no tamanho nem se fala, né?), está super socializada, isso graças à escola, e super minha amiga. Eu e o Lucas também estamos bem. Finalmente consegui resolver umas paranóias da minha cabeça maluca e isso fez bem ao casal, assim, sigo leve e feliz. E, apesar de ter passado uma fase muito estressada e ansiosa recentemente, porque eu realmente estava acreditando que tinha conseguido engravidar numa única tentativa possível "não plastificada" e o marido não achou graça nenhuma e se sentia completamente despreparado para ser pai de novo (apesar de ser um ótimo pai) e eu fiquei muito chateada com isso, a monstra apareceu e eu cai na realidade. Foi aí que maridinho resolveu ceder à questão, mas claro, somente quando a obra estiver nos acabamentos (isso já é um grande progresso para quem só queria filha única e o assunto era tabu aqui em casa) e agora me vejo com medos e mais medos... é isso mesmo que eu quero? E as viagens que planejo com a Laura? Disney? Europa? Com mais um filho ficarão para um futuro distante? Vou dar conta de mais um? São paranóias normais de mãe ou é egoísmo? Tá, não sei, mas que sou medrosa, ah, isso eu sou!